<b>AS INTERFACES ENTRE A ESCOLA SEM PARTIDO E A CONCEPÇÃO EMPRESARIAL DE ESCOLA

Autores

  • Regis Argüelles da Costa Universidade Federal Fluminense

Resumo

O trabalho analisa o crescimento da popularidade do Movimento Escola sem Partido (MESP) no campo educacional brasileiro, a partir da investigação de possíveis congruências entre a sua agenda e a concepção empresarial de escola. Parte do princípio de que a inserção dependente e associada do Brasil no capitalismo mundial é determinante para contínuo prestígio que os ideais conservadores mantêm em nossa formação social, e que esses ideais se expressam comumente em questões educacionais. As resistências recentes ao projeto empresarial para a educação e a escola são entendidas enquanto fatores que fornecem fôlego à perseguição política de professores e alunos, estimuladas pelo MESP. Conclui que existem diversas interfaces entre os discursos do MESP e dos reformadores empresariais da educação, que podem pavimentar uma aliança cada vez mais orgânica entre os dois.

Biografia do Autor

Regis Argüelles da Costa, Universidade Federal Fluminense

Professor Adjunto do Departamento de Fundamentos Pedagógicos da FEUFF.

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Publicado

2018-11-25

Como Citar

ARGÜELLES DA COSTA, R. &lt;b&gt;AS INTERFACES ENTRE A ESCOLA SEM PARTIDO E A CONCEPÇÃO EMPRESARIAL DE ESCOLA. Communitas, [S. l.], v. 2, n. Esp, p. 09–27, 2018. Disponível em: https://periodicos.ufac.br/index.php/COMMUNITAS/article/view/2185. Acesso em: 29 mar. 2024.