A ESTETIZAÇÃO DA VIOLÊNCIA E A REPRESENTAÇÃO URBANA: ÉDER OLIVEIRA E A AMAZÔNIA CONTEMPORÂNEA

Autores

  • Priscila Ferreira Bentes Universidade Federal do Pará
  • Enderson Geraldo de Souza Oliveira
  • Paulo Victor Santos Dias

Resumo

Na cidade contemporânea, o espaço urbano se ressignifica não somente pelas transformações estruturais, mas também pela utilização de muros e paredes como plataformas artísticas, tais como as intervenções do artista visual Éder Oliveira espalhadas pela cidade de Belém do Pará. Éder se inspira nas fotografias veiculadas nos cadernos policiais para realizar sua arte na/para a rua, promovendo uma transposição da imagem do meio jornalístico para o meio artístico urbano e uma ressignificação de estruturas e experiências. Tal processo é feito neste artigo através do diálogo entre a Antropologia Semiótica de Clifford Geertz e os estudos filosóficos e citadinos de Walter Benjamin, que permitem a análise de processos comunicacionais. Levando isto em conta, objetivamos analisar o processo de estetização da violência, que gera uma ironia e ao mesmo tempo uma crítica em relação ao uso da imagem não autorizada de quem é acusado do crime, também promove uma espécie de ressignificação da figura do homem amazônida, que habita não somente as páginas dos jornais, mas na cidade como um todo. 

Downloads

Publicado

2017-12-19

Como Citar

Bentes, P. F., Oliveira, E. G. de S., & Dias, P. V. S. (2017). A ESTETIZAÇÃO DA VIOLÊNCIA E A REPRESENTAÇÃO URBANA: ÉDER OLIVEIRA E A AMAZÔNIA CONTEMPORÂNEA. TROPOS: COMUNICAÇÃO, SOCIEDADE E CULTURA (ISSN: 2358-212X), 6(2). Recuperado de https://periodicos.ufac.br/index.php/tropos/article/view/1528

Edição

Seção

Artigos